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“Não devemos ter medo de errar”, diz CEO da Peixe Urbano em Florianópolis

Tempo de leitura: 3 minutos

Desde o início de fevereiro, com a transferência da sede que ficava no Rio de Janeiro, o empresário Alex Tabor, 36 anos, comanda as operações da Peixe Urbano em Florianópolis. Referência em e-commerce no país e agora controlada pela gigante mundial chinesa Baidu, a empresa escolheu Florianópolis atraída pelo ambiente de negócios, pela posição geográfica privilegiada e também pelo tratamento dado pelo poder público municipal. Já é a segunda arrecadação em ISS (Imposto sobre Serviços) da Capital, atrás apenas da ENGIE.

Nesta entrevista, Alex fala sobre os planos para 2017 e as dificuldades enfrentadas por empreendedores no Brasil. “Simplificando a burocracia e os tributos, vamos conseguir aumentar o percentual das empresas que dão certo no país”, acredita o CEO. Confira os principais trechos da conversa.

Alex Tabor comanda as operações da Peixe Urbano em Florianópolis – Marco Santiago/ND


Qual a expectativa de crescimento do Peixe Urbano para 2017? Esperamos crescer 55% em receita e contribuir ainda mais para o crescimento do segmento O2O (on-line to off-line) do Brasil, formado por empresas que utilizam o meio on-line para realizar transações de bens ou serviços do mundo off-line. Além do bom desempenho em vendas, definimos outros dois objetivos para o Peixe Urbano durante o ano: melhorar a experiência do usuário e consolidar a plataforma como canal de vendas estratégico e relevante para empresas de diferentes segmentos.

O que empresas como Peixe Urbano, Uber e Airbnb têm comum e podem ensinar a quem quer “sair da caixa”?

As três empresas que você citou introduziram maneiras novas e mais eficientes de maximizar a utilização de recursos do mundo físico, como capacidade de atendimento de cliente em comércio, em carros e em residências. E fizeram isso explorando tecnologias relativamente novas, especialmente o smartphone, que somente depois de ultrapassar um certo nível de adoção pelos consumidores viabilizou esses modelos de negócios.

A necessidade de inovação exige reinvenção permanente. O que sugere a profissionais e empreendedores para conseguirem sobreviver no cenário atual? É essencial que as empresas acompanhem as tendências tecnológicas e de comunicação, mas sem deixar de lado a importância dos canais tradicionais. Deve haver bastante objetividade ao confrontar e resolver problemas. O problema de hoje, muitas vezes, é a grande oportunidade do futuro.

O “custo Brasil” é grande. O que acha que deveria mudar para que haja mais estímulo ao empreendedorismo no país? Os principais obstáculos ao empreendedorismo atualmente no Brasil são os entraves burocráticos, a alta carga tributária e a dificuldade do empreendedor recomeçar do zero quando uma empresa fecha as portas. Fazer uma empresa “Limitada” ser limitada de verdade vai incentivar mais empreendedores a se arriscar e a criar novas empresas. Simplificando a burocracia e os tributos, vamos conseguir aumentar o percentual das empresas que dão certo no país.

Quais as principais características que um profissional deve ter hoje para ser bem-sucedido no mercado? Espírito empreendedor, determinação, foco em inovação e que ele não tenha medo de errar. O profissional precisa ser objetivo e sempre olhar para si mesmo e ver o que ele poderia ter feito melhor para conseguir um resultado superior no seu trabalho, antes de olhar para os outros para ver como eles poderiam ter executado melhor.

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